"Siddhartha disse:
- Por vezes tive ideias, sim, e conhecimentos. Senti por vezes, por uma hora ou um dia, sabedoria dentro de mim, tal como sentimos a vida dentro do nosso coração. Foram muitas as ideias, mas seria difícil eu partilhá-las contigo. Sabes, Govinda, esta é uma das ideias que eu descobri: a sabedoria não pode ser partilhada. A sabedoria que um sábio tenta partilhar soa sempre a loucura.
- Estás a brincar comigo? - perguntou Govinda.
- Não estou a brincar. (...)Podemos partilhar conhecimentos , mas não a sabedoria. (...) Tudo o que pode ser pensado com o pensamento ou dito com palavras é parcial, tudo é parcial, tudo é metade, a tudo falta a totlidade, integralidade,unidade.Quando o sublime Gotama ensinava acerca do mundo, era obrigado a dividi-lo em Sansara e Nirvana, em ilusão e verdade, em sofrimento e libertação.(...) uma pessoa nunca é completamente santa ou completamente pecadora. (...) Parece ser assim, porque estamos subjugados pela ilusão de que o tempo é algo real. (...) o tempo não existe, também não existe a aparente diferença entre mundo e eternidade, entre sofrimento e bem-aventurança, entre mal e bem, é também uma ilusão."
In "Siddhartha", de Herman Hesse
- Por vezes tive ideias, sim, e conhecimentos. Senti por vezes, por uma hora ou um dia, sabedoria dentro de mim, tal como sentimos a vida dentro do nosso coração. Foram muitas as ideias, mas seria difícil eu partilhá-las contigo. Sabes, Govinda, esta é uma das ideias que eu descobri: a sabedoria não pode ser partilhada. A sabedoria que um sábio tenta partilhar soa sempre a loucura.
- Estás a brincar comigo? - perguntou Govinda.
- Não estou a brincar. (...)Podemos partilhar conhecimentos , mas não a sabedoria. (...) Tudo o que pode ser pensado com o pensamento ou dito com palavras é parcial, tudo é parcial, tudo é metade, a tudo falta a totlidade, integralidade,unidade.Quando o sublime Gotama ensinava acerca do mundo, era obrigado a dividi-lo em Sansara e Nirvana, em ilusão e verdade, em sofrimento e libertação.(...) uma pessoa nunca é completamente santa ou completamente pecadora. (...) Parece ser assim, porque estamos subjugados pela ilusão de que o tempo é algo real. (...) o tempo não existe, também não existe a aparente diferença entre mundo e eternidade, entre sofrimento e bem-aventurança, entre mal e bem, é também uma ilusão."
In "Siddhartha", de Herman Hesse
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